Quase uma semana após o IRONMAN Brasil
2011, venho contar um pouco da maior EMOÇÃO que tive na vida.
Fomos para Floripa já na quarta-feira (25 de maio), chegando na ilha, seguimos para o local da prova, Jurerê Internacional, para dar um olhada na tentadora EXPO IRON... Com várias lojas de material esportivo para o Triathlon. Em seguida, fomos para uma tranquila pousada/flat em Canasvieiras (6km de Jurerê). No anoitecer, fui dar uma "soltada" nas pernas, com uma corridinha de 40min.
Na quinta pela manhã fui para o tradicional treino de natação, no local da prova, com as bóias no mar e caiaques acompanhando os atletas. No período da tarde, eu e meu pupilo Adrian, fomos fazer um último teste nas bikes.
Na sexta pela manhã, última corrida antes da prova, com a parceria de Adrian Jan e também Alisson Tracz. Foi muito bom esse treino (30min. pelo percurso) me senti muito bem, me deu confiança. Fomos direto para o Congresso Técnico (ouvir as recomendações do circuito da prova).
Ainda na sexta, com muito vento e frio, fomos para o jantar de massas, oferecido pela organização do evento, no lindo clube P12.
No sábado, as 13:30 levei minha bike para a área de transição (isso mesmo, as bikes ficam nos cavaletes um dia antes). Tirei o dia para descansar, hidratar o tempo todo e comer de 2 em 2 horas. No final do dia dei uma última olhada na bike, roupa de natação, tênis de corrida, números, hidratação e alimentação que levaria na prova... Muita coisa!!! As 19 horas jantei ali mesmo no quarto e exatamente 20:30 deitei com as pernas pra cima e procurei respirar, relaxar e pensar positivo na prova. Meu pai me ligou, conversamos um pouco e me disse uma coisa que lembrei o tempo todo na corrida "filho, corra com vontade"!!! Isso me deu muita força!!!
As 04:30 da madrugada, tocou meu despertador... Isso mesmo, 04:30!!! Levantei muito bem, doido para começar. Tomei um bom café da manhã, peguei toda minha hidratação e alimentação para a prova, chamei o Adrian que estava no quarto ao lado e fomos para a transição... Ainda de noite e com frio, um tremendo mais que o outro, e com dizeres do tipo (pense que é apenas mais um treino... haha.), chegando lá, pintura dos números na perna e braço, colocar roupa de neuprene (borracha) e caminhar na areia em direção a mágica largada do ironman. No caminho, último abraço nos amigos e por fim encontrei minha irmã Bianca e nos abraçamos. Essa hora foi emocionante, a vontade de chorar era grande. Me posicionei na linha de largada, olhei para o mar e começou a surgir atrás do morro o lindo nascer do sol...
As 07:00, foi dada a buzina de largada, praticamente um teste de sobrevivência, quase 2 mil atletas entrando juntos na água... Aparentemente o mar estava calmo, mas a 1.000m da areia, onde contornávamos a bóia, a ondulação era muito grande, de enjoar, deixar tonto... Não via hora de sair logo do mar, tinha a sensação de não sair do lugar e que terminaria a natação em último... rss. Mas me surpreendi, ao sair da água e olhar no relógio da prova (55 min.). Estava entre os 60 primeiros. Me animei!!!
Fiz uma transição bem tranquila, respirei calmamente, coloquei o capacete de ET (haha), subi na bike, coloquei as sapatilhas e fui para os 180km de bike, a primeira volta (90km) foi tranquila, velocidade entre 35 e 40, com pouco vento. Mas a segunda volta, foi difícil, o vento era absurdamente forte, a velocidade caiu em alguns momentos pra 26. Pensei: "Tá ruim pra mim, tá ruim pra todos! Vou me alimentar e hidratar certinho e ver o que dá na corrida". Confesso que no final da bike não me senti bem, a perna ficou dura.
Cheguei na transição, sentei, tomei uma mistura de água, carboidrato em pó e Rehidrat (soro), troquei a meia, coloquei tênis e fui para a etapa final, a maratona, os 42km de corrida.
Incrivelmente sai para correr "inteiro". Essa hora é difícil por ter que enfrentar a maratona, mas ao mesmo tempo é muito legal, pelo calor da enorme torcida que acompanha o ironman todos os anos. É muito bom ouvir seu nome... VAI DIEGO!!! Força... Ou até mesmo uma musiquinha bem legal que os professores da gb tarumã fizeram pra mim... Ou ainda a família com faixa, bandeiras, buzina. Isso não tem preço!!!
Fiz uma maratona muito consciente, mantendo o ritmo que eu queria, e quando o cansaço começava a querer chegar, ouvia um grito de incentivo da torcida. Quando a dor começava a apertar, pensava na família, na namorada... Quando fui para a última volta, últimos 10km, passei e falei para minha família, "quero chegar com vocês"!!!
Tudo me deu muita força, senti muita energia de todos que torcem por mim, mesmo os que estavam longe até os que me deram a mão pra tocar nos km finais da prova.
No início do funil de chegada encontrei minha mãe e meu sobrinho. Olhei para o cronômetro da prova e não acreditei... 9h43min. Essa hora não consegui me segurar, a alegria era enorme, não cabia dentro de mim, posso dizer que foi o dia mais EMOCIONANTE da minha vida!!!
Aproveito para agradecer a minha família e namorada pelo incentivo que sempre deram e principalmente pela paciência e força nesses últimos 5 meses de treinos. Aos apoiadores, a revista NEXT MAG, aos amigos e colegas de trabalho.
Até a próxima... Abraço.
rova em Penha - SC, que disputei nesse sábado (27/08/11) foi uma experiência única que jamais havia vivenciado nesses quase 10 anos de triathlon. 
Quando comecei a correr a dor era a mesma de outras provas longas, fui indo, indo... No km 6 começou a doer meu joelho, no km 8 as 2 líderes do feminino começaram a me passar, não pensei duas vezes, esqueci a dor no joelho e fui com elas. Um 
